8 de agosto de 2011

Sonhar mais.

Um vagalume aqui, um arco-íris lá. E a saudade bem aqui no peito, apertando um pouquinho. As coisas simples acabam me encantando. Como aquele sonho que tive noite passada: eu a voar. O vento corria para dentro de mim, através dos meus poros. Acho que ele estava entrando até pelos fios do meu cabelo. E eu voava. Não sei para onde, não sei como. Eu não via o chão. Eu via o céu, ao meu redor, sabe? Não era acima de mim, era a me rodear. Tudo era céu. Tudo era azul e branco. E um sorriso que mal cabia no meu rosto. Ôh, meu bom e velho Deus, custava o senhor me deixar sonhar esse tipo de sonho algumas vezes por semana? Não precisa ser todo dia, sabe, acho que é pedir demais. Mas às vezes é bom voar, sair dessa vida de pés no chão, de realidade atrás de realidade. Gosto do gosto que os sonhos tem. Sonhos doces, que derretem na boca, como algodão, e que deixam a gente sempre querendo mais. Sonhos com cheiro daquilo que a gente mais gosta: um animal, uma pessoa, um objeto; um cheiro. Um "sonhozim", vez em quando, não mata.