27 de março de 2013

Uma desculpa.

Ainda tô de ressaca depois de ter bebido todas aquelas cervejas e falado com desconhecidos que nunca vi na vida, sorrindo como se aquela fosse realmente eu. Claro que no outro dia eu iria esquecer metade do que fiz, e a dor de cabeça não me deixaria nem abrir os olhos direito. Esses dias estão chatos, tá frio e eu não consigo dormir uma noite sem pelo menos ter algum sonho ruim. Eu achei ser quase impossível conseguir me decepcionar duas vezes com o mesmo fato, mas acontece que é possível sim e aconteceu, quebrando meus braços, pernas e qualquer vontade de continuar cutucando essa ferida da gente, que já deveria ter cicatrizado há muito tempo e eu esqueci de deixar isso acontecer. Ou eu não quis. Não sei. Dizem por ai que é bom que a gente aprende, talvez dessa vez seja verdade. Até lá vou ficar tomando outras cervejas, e tentando dessa vez não abraçar tantos desconhecidos e não sorrir tão falsamente, e sem falar tanto quanto eu costumei falar e dizer todas aquelas coisas ridículas que eu sinto porque, cara, eu falo demais, eu sei, você nem precisa dizer. Foi a cerveja, maldita cerveja.