28 de março de 2011

São tempos difíceis para os sonhadores.

Cada vez que eu levantava da cama meu coração pesava. Era difícil para mim aguentar tanta saudade num único coração. Eu procurava abrigo em qualquer filme, qualquer música, qualquer poesia. Às vezes eu tenho vontade de ficar deitada, olhando para o teto, sentir o vento frio que entra pela janela. Nesses últimos dias eu chorei lágrima por lágrima, achei até que ia causar o dilúvio. A maldita TPM! Mulher sofre, e nem de longe é de brincadeira. Senti vontade de pegar o cartão de crédito e ir embora. Fugir! Para casa. Seria uma fuga dessa nova realidade que eu tenho que enfrentar. Não é que eu não goste do que é real, mas às vezes é muito chato você dormir e não sonhar. Acordar sempre cansada. Ter vida de gente grande. Não é que tudo esteja vazio, a gente sempre acaba "tapando o sol com a peneira", preenchendo os buracos imensos com pouco cimento, achando que é suficiente. E, em algum momento, o buraco vai voltar a aparecer.

7 de março de 2011

Falta.

E esse frio que me condena? Eu só sabia ficar embaixo do cobertor, pensando naquelas coisas que a gente pensa quando se está feliz, sabe? Senti falta do mato, da mistura de calor e frio, do cheiro de planta, do cheiro de madeira. Não é que eu gostasse dessas coisas, sou bem urbana, mas é que tem horas que a gente quer largar dessa vida de ar-condicionado e sentir o vento queimar dentro do corpo. Capital não tem muito ar puro. E é esse ar que me falta. E falta amor de pai e mãe. Colo de amigo. Aconchego de romance.

3 de março de 2011

Só tenho uma coisa a declarar: família, migos, casa, tô voltando para vocês, seus lindos! Carnaval pelo menos serve para algo, né? E quando eu voltar, se Deus quiser, vou ter algo na cabeça para postar. E tenho dito. Beijo.