13 de janeiro de 2016

"I fake it so real, I am beyond fake."

2016 começou há treze dias. Treze dias que minha vida teve zero diferença e eu continuo tão perdida quanto 2015, 2014, 2013... Na maior parte do tempo meu cérebro só reage às coisas com um "não sei lidar" parecendo letreiro de Las Vegas, porque é só isso que me acontece. Eu não sei lidar quando as pessoas conversam por conversar. Não sei lidar quando as coisas saem do meu controle e quando eu acho que tô bem, tô ok, o universo me dá uma rasteira daquelas que eu não sei lidar. Parece um buraco gigante em que eu me isolo e fico procurando dicas de como seguir em frente, para onde ir, pra quem perguntar e só me aparece um monte de nada. Eu queria tanto que tanta coisa funcionasse, como meu raciocínio e minha vida. Como me formar e descobrir que, na verdade, eu gosto do que eu passei cinco anos estudando e eu quero aquilo pra mim. E aí me fazer na vida. Mas parece que eu só me meto em beco sem saída, fico querendo acertar nas coisas atirando pro lado errado, porque é isso que eu sou e como eu sou. Eu descubro as coisas e canso delas do mesmo jeito que eu canso de histórias que não chegam a lugar nenhum. Seguir empurrando com a barriga como se eu estivesse andando em círculos. Ano novo, vida nova, dizem por ai. Talvez a vida nova deu até uma passadinho pra perguntar "oi, tudo bem?" e desistiu quando viu minha cara. Desistiu de mim como eu fiz há tempos.