26 de novembro de 2011

Um dia.


"Você é linda, sua velha rabugenta, e se eu pudesse
te dar só um presente
para o resto da sua vida seria este.
Confiança.
Seria o presente da Confiança.
Ou isso ou uma vela perfumada."

25 de novembro de 2011

Hibernar.

Na verdade, eu tô precisando MESMO dar um tempo de todo esse cansaço, sabe? Quero enfiar minha cara em algum canto onde não exista barulho... definindo melhor, onde não existam pessoas. Aham, eu tô realmente querendo fugir das pessoas, falar palavrão, gritar e ninguém ouvir. Tô precisando chorar tudo. A gente espera tanto um tempo chegar... e quando ele chega, o que muda? Puta de nada! Não muda absolutamente nada! E a gente continua esperando que o caminhar da vida se modifique, mas onde vou parar esperando tanto assim? Eu queria um canto só meu, um abraço só meu, um cheiro só meu. Não quero mais essa gritaria como background, não quero. Eu quero é paz, amigo. Ô, tem alguém ai me ouvindo? Dá para explodir toda essa porra de mundo, sei lá, quebra tudo, cara! Mas me deixa... me deixa viver um tempinho a mais, só para ver no quer que eu resulto, entende? É, quero saber se eu tenho futuro. Ou se eu posso jogar tudo para o alto e hibernar por uns longos e bons tempos.

3 de novembro de 2011

Mas eu tô precisando de um tempo da vida, das pessoas comuns, do calor excessivo. Tô precisando, sabe? Precisando de algo que acalme, alivie, descanse minha cabeça por uns dias. É, não precisa ser meses ou anos ou a vida toda, só uns dias. Só para eu lembrar de que não se pode desistir. "Não reclama de barriga cheia, menina!" E a gente tem que agradecer por tudo, é isso? E se eu só pensar que tem gente pior que eu, e eu? Eu fico como? Eu quero um canto só para mim, um aconchego, um colo, e deixar o pensamento viajar... E se imaginar longe, na paz.