30 de julho de 2011

Idas e vindas.

A essa hora (13:47) eu deveria estar no ônibus, voltando para "casa." Mas dai vem os acasos da vida, e acabei adiando minha passagem para noite. Acordei hoje cedo e fui direto para o quarto do meu irmão, acordá-lo e abraçá-lo por uma meia horinha que fosse. Lembro dele me mandando ir embora, dizendo que não vai aguentar morar sozinho comigo ano que vem, que a gente vai acabar se matando. Acho isso lindo, vocês me entendem né? Não quero ir embora, não quero ir embora, não quero ir embora, não quero ir embora... Me cansa pensar em voltar para aquela rotina exaustiva de universitária-responsável, bzzzzzzzz, me dá sono. Gosto de saudade não, meu bom Deus. Gosto de ficar sentindo aquele buraco no peito não. É noite de sono perdida, e a gente tenta se curar com tanta coisa, e acaba que nada cura. Sinto tanta falta dos meus bons tempos. Não que esses de agora não sejam bons, mas são outros. Os tempos são outros.

"Não quero medir
A altura do tombo
Nem passar agosto
Esperando setembro
Se bem me lembro (...)"
(Ópio - Zeca Baleiro) 

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