26 de maio de 2011

Pouco.

E eu fico me perguntando se daria certo, sabe. Um pouquinho de você aqui comigo, só para eu não esquecer. Algumas vezes te peguei dormindo, fiquei te olhando por um tempinho. Você sorrindo de lado, como se tivesse num sonho bom de não querer acordar nunca. Sua barba por fazer, sua cara de domingo. Não acho nada ruim se você ainda me quiser ao seu lado, para eu poder te contar aquelas histórias, em que o mundo parava e só existíamos nós dois. Ficar trancada contigo entre quatro paredes, e a gente se olhando, se encarando por alguns minutos antes de começar a cair na risada. Aquelas coisas infantis que a gente fazia, só para não perceber o tempo passando. O tempo passava rápido quando a gente tava junto, e quando a gente dormia, eu sonhava com você, você sonhava comigo, e a gente se encontrava e se amava até nos sonhos. Queria mesmo um pouco de você, deitado ao meu lado, passando a mão no meu cabelo, dizendo clichês que não me cansavam nunca, sussurrando ao pé do meu ouvido, apertando minha mão e dizendo baixinho: "não me larga." E eu não larguei. Até hoje, eu não largo.

2 comentários:

  1. apertando minha mão e dizendo baixinho: "não me larga." E eu não larguei. Até hoje, eu não largo. / chorei. aposdkpasokdpaosdk

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  2. uma das coisas mais lindas que eu já liii! coisa linda, amiga.

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