15 de janeiro de 2011

Pobres mulheres.

Acordei com o coração meio mole, daquele jeito que se eu ver um casal se abraçando eu começo a chorar todas as lágrimas de uma vida. Mas é que eu sou assim mesmo, meio pombinha, chorona, dramática. Sou toda novela mexicana, mas não tenho um herói lindo e maravilhoso e sexy e sedutor, para me jogar na cama e me chamar de sua, ligar para mim nas madrugadas dizendo que me quer, ou então aparecer de surpresa no momento mais inesperado. Mulheres às vezes precisam disso, sabem? Do nada elas amanhecem transpirando sentimentos, daí passam o dia sentada no sofá, vendo filmes românticos e se entopindo de comidas gordurosas. E ficam gordas. Isso! Gordas, e depois ficam se culpando, e chorando mais e mais, e começam os malditos regimes, e voltam à ficar com corpos lindos e esculpidos, mas nenhum amor aparece. Por que? É difícil entender como num dia elas podem ser fortes e ignorar todos os homens que lhe aparecem, e no outro dia elas estão lá, sentadas em algum lugar movimentado, apenas esperando que apareça o amor de suas vidas. Pobres mulheres, sem saber nunca o que querem, e ao mesmo tempo sabendo tudo.

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