27 de novembro de 2012

Todo dia é um dia novo.

            "Todo dia de manhã é nostalgia das besteiras que fizemos ontem." (OTM)

É costume meu passar mais tempo reclamando e odiando a vida, que até esqueço como, algumas vezes, ela pode ser divertida, até interessante. Não encontrei um amor novo, nem aprendi a fazer café. Ainda continuo queimando as comidas ao colocá-las no fogo, e tenho preguiça de sair nos fins de semana. Mas eu quero dizer que todo dia, quando eu acordo, a primeira coisa que faço é olhar para o céu. Eu acho que tenho um certo tipo de amor platônico por aquele mar azul com algodões brancos. Queria que saber como é o cheiro de céu, de nuvem, de vento limpo. Eu tenho dessas coisas que mais ninguém tem, sabe? Ou talvez tenha, não sei. E eu queria fazer as coisas direitinho: café, arroz, pão torrado sem queimar. Andar nas ruas de mãos dadas, conversar besteira, e sonhar junto. Todo dia é um dia novo, ensolarado, azul, com coisas bonitas pra gente se apegar.

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