10 de dezembro de 2010

Que dia!

Bom, o dia de hoje já começou ontem quando minha mãe me obrigou a desligar o note onze da noite e ir dormir. Aquela velha história de "menina, para de trocar o dia pela noite!" mas vocês sabem como é néam, férias = tédio = internet 24 hrs. Eu tava com sono até, masss... me deitei, e o sono se foi. Sabe, o sono adora fazer isso comigo. Ele vem, fica me chamando, me seduzindo, falando coisas lindas ao pé do meu ouvido, ai pá, quando eu deito, ele foge, rindo de mim que nem menino mal no colégio, que rouba o brinquedo do amigo e fica rindo. E o que acontece quando o sono foge? Eu me entrego aos meus pensamentos. Realmente, eu tenho que parar de fazer isso, porque fico louca. Começo pensando na vida, nas saudades que eu sinto e que vou sentir, aí começo a pensar em milhões de coisas que eu deveria passar para o papel, sabe? Porque eu acabo esquecendo! Eu fico assim: meu Deus, eu realmente tô pensando isso? Por que não penso isso na hora que eu tô no notebook? Assim poderia passar tudo pro blog, né? Mas quem disse? Argh, todas as minhas ideias vem em horas inadequadas. E à noite! À NOITE! Queridas ideias, não sejam malvadas comigo, por que vocês não me aparecem agora, que eu estou ao leo aqui? POR QUE? Alguém me explica isso? Deve ter algo haver com psico-alguma-coisa, né? Dai, acabou que eu dormi uma da manhã, PARA ACORDAR SETE HORAS!!! Sim, isso me revolta, porque eu tinha obrigação de dormir cedo porque eu já sabia que ia acordar cedo, mas meu sono é muito imprevisível, já disse. Acordei sete e fui oito horas para a clínica com minha mamis linda, ela precisava de um tratamento com urgência (reparem bem na palavra urgência). Chegamos lá e esperamos. Esperamos. Esperamos. Esperamos. (e entre esses parênteses eu colocaria mais mil esperando's, vocês entendem né) E sabem que horas resolveram colocar a gente na sala de espera, com uma poltrona confortável pelo menos? Dez horas. Sabem que horas fomos transferidas para um quarto? Meio-dia. Sabem que horas ela foi receber o "medicamento"? Quatro horas da tarde! Isso! QUATRO HORAS DA TARDE! (por isso mandei vocês repararem na palavra urgência). Gente, hospital particular e a médica não apareceu nem para dar um boa tarde. Ai que bitch! Quando a gente tava na sala da poltrona, uma mulher começou a chorar, e eu fiquei assim: OH MY! Uma mulher. Chorando. Com dores no estômago. Logo pensei: "meu futuro em minha frente." Fiquei com vontade de sair correndo, sério. Nunca fiquei tão traumatizada com um hospital na vida! (E são cinco e meia da tarde e minha mãe ainda está lá, só que eu vim pra casa néam, troquei de período com meu mano, rs). Dai, meus planos de saírem? Para onde foram? Isso mesmo, para aquele lugar que vocês estão pensando. Minhas amigas quase todas passadas no vestibular, loucas da vida por uma comemoração (incluindo eu que ainda não comemorei néam), e quem disse que a gente vai sair? Algumas vão, mas eu e a Priscila ficaremos forever alone em casa, nessa internet maldita, que come um pedaço do nosso cérebro a cada dia que passa. É ruim depender de carona, né? Tipo, eu dependo dela e ela depende do irmão que não depende de ninguém, mas como os amigos dele não vão então... deixa estar.  Ai bate aquela revolta adolescente: POR QUE NADA QUE EU PLANEJO DÁ CERTO? Mas algumas coisas dão, como por exemplo, eu planejei passar no vestibular, bem, não na Unifor, mas passei e é o que importa, certo? Whatever, esse foi um dia daqueles, um dia de cão, e eu sinto que cabelos brancos estão nascendo em mim. Imaginem só ano que vem, eu indo pagar contas, andando de ônibus, morando só.... Hahaha, voltarei cheia de fios branquinhos. Beijo.

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