22 de março de 2012

Na gaveta e no coração.

Tô pedindo uma cama quentinha... ou uma rede! A gente deitado no chão, talvez? Calor humano, eu não gosto. Não gosto das pessoas grudadas, daquele suor todo, com cheiro desagradável. Eu gosto é de você do meu lado, me abraçando, quase que me deixando sem ar! Das tuas conversas sem nexo, e até sem graça às vezes. Mas eu rio, pra não te deixar constrangido. A gente passa o tempo pensando na vida, jogando conversa fora, com beijo bom e abraço cheio de conforto. Me escondo no teu peito porque meu rosto fica da cor do meu cabelo (vermelho) quando você me olha demorado, pensativo... E eu daria meus dedos das mãos pra saber em que você está pensando quando faz isso. Ai você me beija os olhos, o nariz, as bochechas, o pescoço e a boca. Acho que vou te guardar numa das minhas gavetas, aquela em que eu guardo as coisas que eu mais gosto: fotos, cartas, anotações. E você. Guardo um pedaço teu lá e outro pedaço em mim, pra eu poder te carregar sempre, para os quatro cantos do mundo, ou só até a cozinha. Mas eu te guardo. Te guardo pra não perder as sensações que eu tenho quando você me aperta e diz que eu sou a coisa mais bonita do mundo. 

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