30 de setembro de 2014

Diário de viagem: The city of angels - On the road.

Se eu comparar meu primeiro texto sobre L.A. e esse de hoje, posso dizer uma coisinha: até que eu ia gostar de ficar mais que dois meses aqui. Uma hora você se acostuma com a calçada da fama, os milhões de asiáticos em Hollywood, os espanhóis conversando e você sem entender nada... Tudo vira algo normal e rotineiro. O fim de semana foi incrível (eu uso muito essa palavra pra definir as coisas por aqui, né?). Então...

Sábado
Semana passada eu ia sair pra night, mas com o resfriado acabei ficando em casa (contei isso aqui?). Daí que Laura e Angie saíram com duas brasileiras casadas e, no sábado, uma delas, a Patty (de Vitória/ES) pegou a gente pra turistar - ela tem carro, então, imaginem o quanto a gente rodou a cidade. Patty é advogada e mora aqui há uns treze anos. Ela e a esposa estão juntas há algum tempinho. Patty foi ótima comigo - conversamos em inglês, claro, mas ela disse que antes de eu ir embora ia cozinhar bife acebolado e farofa pra mim! 

Fui almoçar com Angie no McDonalds em Holywood e, para falar a verdade, não estava com a mínima vontade de sair à tarde. Patty queria ir pra algum museu e depois Venice, alugar uma bike por lá e pedalar um pouco. O que realmente aconteceu: começamos com o Griffith Observatory. O Griffith fica nas alturas, literamente. Você consegue ver toda a cidade de lá e é uma vista L-I-N-D-A! Estacionamos um pouquinho longe porque era difícil conseguir vaga no estacionamento, já que era um sábado a tarde e estava lotado. Andamos uns oito minutos até chegar lá, mas foi bom. Gente indo e voltando, um friozinho de tremer os dentes...
























 


O bom de Los Angeles é que sempre vai ter algo gratuito pra você fazer, ou seja, não precisa torrar a grana aonde estiver. No Griffith não pagamos nada para entrar. Lá existe um planetário, com pedaços de meteoritos, exposições, experimentos, etc. É maravilhoso! É parada obrigatória pra quem vem pra L.A. Passamos uns quarenta minutos por lá - o tempo passa voando. Desistimos de Venice e fomos para: Long Beach. Uns quarenta e cinco minutos de carro de Hollywood. Em Long Beach se encontra o segundo maior porto de contêiners dos Estados Unidos. É pelas bandas de lá que você encontra o Acquarium e o Queen Mary - este último vi de longe, nem tirei foto. Você precisa pagar pra entrar e não acho que seja necessário. É igual ao Titanic. 



Fomos ao Korean Bell of Friendship que, cara, cara, cara!!!!!!!!! É demais! O oceano ali do lado e todas aquelas famílias fazendo piquenique, soltando pipa, casais dando uns beijinhos. É lindo! Mas vá preparado: o frio é de congelar até o cérebro. Fica localizado em San Pedro, do lado de L.A. - uma das coisas daqui é que, na verdade, L.A. é minúscula. Ela só é rodeada de pequenas cidades que, na cabeça das pessoas, formam uma cidade só (Los Angeles). 

Domingo
Shopping!!! Yay! 
Às 8h da manhã eu já tava esperando o metrô para ir pra Union Station em Downtown. O metrô tinha mais turistas que pessoas daqui, mas foi tudo tranquilo. Claro que me perdi na Union Station e Angie teve que me procurar. Às 9h já estávamos sentadinhas esperando o shuttle (free). 9:30 e embarcamos. Demorou cerca de 1h pra chegar no Citadel Outlets - é fora da cidade e o trânsito tava mais ou menos. 

Às lojas só abrem às 10h, portanto, às 10:15 não tinha quase ninguém. Tomamos café da manhã por lá - leia-se: comi uma suposta omelete no subway que tava mais pra borracha que comida. Saudades, Subway Brasil. E ai demos início às compras. Ponto importante: a gente pensa que outlet é feira - tudo barato, quase de graça. Não é. Ok, no Brasil tudo é extremamente mais caro, por isso quando vemos algo R$ 100 mais barato enlouquecemos. Mas não é assim. As coisas continuam caras. Baratinho mesmo só Kipling (e, como tinha muito turista, as bolsas estavam misturadas e restavam poucos modelos), Calvin Klein e Tommy Hilfiger. Mas o resto? Compra no Brasil ou numa loja em Hollywood que dá quase no mesmo.

Outra coisa: um dia não foi suficiente para ver todas as lojas. Sério! Ficamos lá até às 16h e só conseguimos olhar umas cinco ou seis. Não consigo entender como brasileiro vem pra América fazer a feira e muambar quando volta. É porque brasileiro é besta - besta quem compra de quem compra aqui, na verdade. 

Voltamos pra Union Station e pegamos o Lyft de novo. Gente, vocês precisam vir pra cá só pra usar o Lyft. É divertido demais! Dessa vez foi o Eddie. Ele é um compositor que gosta de hip hop e ama bossa nova. Ele ganha algum dinheiro escrevendo músicas e trabalhando no Lyft. A gente conversou e riu o caminho todo (vinte minutos). A parte boa é que a conversa rola solta e você vai aprendendo mais e mais. Tô viciada nesse negócio. Queria ter dinheiro pra usar todo dia.

Cheguei em casa às 18:30 e ainda tive que estudar um pouquinho pro teste de segunda que foi facinho. A tarde foi tranquila - Angie nos apresentou a nova host sister dela, Dominica, da Eslováquia. E ai fomos nós três e André andar por Hollywood. E ai acabou o dia. Tô cá empacotada congelando. E, como Rachel diz: "se prepare pra tudo. Você nunca sabe o que esperar do tempo em Los Angeles!"

Nenhum comentário:

Postar um comentário