27 de setembro de 2014

Diário de viagem: The city of angels - Clueless, bonecos de cera e go Dodgers!

Essa semana foi mais tranquila. Angie (Taiwan) chegou - ela está com a mesma host family que Laura estava e ficou na minha classe. Fizemos amizade com dois alemães - parece que os alemães são os mais amigáveis por aqui. Laura foi embora ontem e eu fico me perguntando o que fazer sem ela aqui, já que ela era minha guia. Mas, como disse Angie, eu e ela podemos nos perder juntas. 

Beverly Hills e Rodeo Drive

                                                                         



















Como eu já disse, é muito melhor fazer as coisas por sua conta própria e não esperar pela escola. Eles são bem desorganizados. Eu, Laura e Andreas (não sei se é assim que se escreve o nome dele, mas ele é alemão e está aqui por duas semanas) pegamos o ônibus para Beverly Hills e acho que demoramos uns vinte minutos pra chegar lá. Descemos logo ao lado do Beverly Hills sign (o maior, porque também tem um bem famoso mas é só uma plaquinha). Beverly Hills é realmente como nos filmes - as ruas são limpas e calmas, as casas são fofas e gigantes e, ao que eu vi, as pessoas não se preocupam em não ter cerca elétrica ou um portão na entrada. Eu amei. Andamos um pouquinho pela rua e depois fomos para Rodeo Drive.


























Cara... chega a ser cômico. As lojas são vazias, preenchidas apenas pelos vendedores. Talvez por ser uma terça-feira (ou segunda? Não lembro mais) os famosos não façam compras. Mas as ruas: turistas até umas horas. Sério, em todo buraco. Rodeo Drive é pra quem tem dinheiro e gosta de esbanjar. Pra conhecer é legal, mas não é um lugar que você precise ir mais de uma vez. Mas você precisa ir. 

Madame Tussauds Hollywood


Não, sinceramente não vale a pena. O preço original é $30. Dai se você passear um pouquinho ali perto da estação de metrô Hollywood/Highland vai achar um stand onde o pessoal tá distribuindo panfleto com 50% de desconto pro museu. Preste atenção: tem o panfleto de desconto de $5 e outro de 50%. Mesmo assim, não acho que valeu a pena. A parte assim que "compensou" foi que eles nos levaram a uma sala de cinema para assistir a um pequeno filme de The Avengers (versão desenho). E ai foi super legal porque, além de ser 3D, tinha aquele negócio de jogar água, cadeiras tremendo, etc. 

Eu, Laura, Andreas, Angie e André.
Mas pelos bonecos? São poucos. Quase nenhum é realmente parecido com a pessoa da vida real - gente, o Brad Pitt não tem nada a ver com ele. Nadinha! O Robert Pattinson até que um pouquinho, mas logo no início da carreira. E a Beyoncé que tava mais pra Jennifer Lopez?! (Não digam que eu só reclamo. Tô sendo legal ao dizer a verdade a vocês e vocês não precisam gastar dinheiro com isso). 


























Let's go, Dodgers!
Você tá nos Estados Unidos e ok, vamos a um jogo de baseball. Com a escola, compramos ingressos por $15. Até ai tudo bem. Bom, pegamos o metrô até LA Union Station e de lá pegamos um shuttle gratuito para ir ao Dodger Stadium. De novo, ok. Saímos da escola às 17:30 e o jogo estava marcado para 19:10. Chegamos ao estádio 19h. A responsável da escola que nos levou lá disse: "Bom, aqui estamos. Cada pessoa senta onde quer porque, na verdade, não tem lugar marcado pra ninguém. Qualquer coisa, me liguem." E pá, desapareceu. Certo, somos adultos. Mas somos turistas. Sentamos num lugar alto e relativamente bom para ver o jogo. Souvenirs? Só se você realmente for fã - $31 dólares num boné não é pra mim.




O frio tava de matar. Fui da saia e levei um casaquinho, mas mesmo que nada. O jogo em si não tem NADA de emocionante. O legal é a plateia gritando, batendo palmas, comemorando. E gente famosa, claro. Josh Henderson (da versão atual do seriado Dallas - que eu amo, amo, amo e ninguém mais assiste) estava lá. Eu tava olhando o celular (eles têm wifi!!!) e Laura me mandou olhar para o cara bonitinho no telão. Quando vi, gritei, é claro. E também tinha um tal de George Lopez que eu nunca ouvi falar, mas é bem famosão por aqui.

Josh Henderson - essa foto não é de ontem, mas é só pra vocês saberem quem é ele. <3

A volta foi o que me atormentou um pouco. Um jogo de baseball aqui demora mais ou menos três horas. Saímos 21:30 pra não pegar o trânsito infernal. Voltamos para a Union Station de shuttle também. Chegando lá, tentamos o Lyft. Bom, o Lyft é um app. Funciona como um táxi, mas beeeeem mais barato. O que eu pagaria uns $25 + gorjeta, saiu por $8 + $4 de gorjeta (você não é obrigado a dar gorjeta no Lyft). Você se cadastra no app, coloca o número do seu cartão de crédito (nada de dinheiro vivo) e solicita o carro quando precisar. Ele mostra a foto do motorista e do carro. Na Union Station, o nosso chegou em 3 minutos. Fui com Laura e Angie até a casa delas porque fiquei com medo de esperar ou de voltar completamente sozinha. Tive um susto quando vi o motorista - um cara super novo! Ele falou que faz isso pra ganhar um dinheiro extra. É super fácil: se você mora em LA e tem um carro, pode fazer parte do Lyft. 

Quando chegamos na casa de Laura, solicitei o meu. Foi um coreano super gente boa. Eles ficam puxando assunto, contando da vida deles, etc. É ótimo e vale a pena, gente! Sem falar que é seguro e você pode solicitar a qualquer momento - inclusive durante a madrugada. E o melhor: você aprende também. Porque você tem que conversar em inglês e é mais um aprendizado. Cheguei em casa em poucos minutos e, até que enfim, descansei.

Uma musiquinha pra entrar no clima da Califórnia:


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